Porto Alegre, 21 de março de 2022.

Ilmo. Sr.
H.E. António Guterres
Secretário Geral da Organização das Nações Unidas
Nova York, NY
10017 - EUA

Caro Sr. Secretário Geral,

Temos o prazer de confirmar que a Farm Connection Consultoria Agrícola Ltda. apoia os dez princípios do Pacto Global sobre direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. Com esta comunicação, expressamos nossa intenção de implementar esses princípios. Estamos empenhados em tornar o Pacto Global e seus princípios parte da estratégia, da cultura e das operações cotidianas de nossa empresa e em nos envolvermos em projetos cooperativos que promovam os objetivos mais amplos de desenvolvimento das Nações Unidas, em particular os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. A Farm Connection Consultoria Agrícola Ltda fará uma declaração clara desse compromisso com os interessados e o público em geral.
Reconhecemos que um requisito fundamental para a participação no Pacto Global é o envio annual de uma Comunicação do Progresso (COP), descrevendo os esforços de nossa empresa na implementação dos dez princípios bem como nosso apoio à(s) plataforma(s) especializada(s) do Pacto Global na(s) qual/quais nossa empresa vier a se juntar em uma data futura. Apoiamos a responsabilidade pública e a transparência e, portanto, nos comprometemos a enviar um relatório sobre os progressos dentro de um ano após a adesão ao Pacto Global e anualmente a partir de então, de acordo com a política de COP do Pacto Global. Isso inclui:
• Uma declaração assinada pelo CEO da empresa, expressando o apoio contínou ao Pacto Global e renovando nosso compromisso contínuo com a iniciativa e seus princípios. Esse document é separado da nossa carta de compromisso inicial para aderir ao Pacto Global.
• Uma descrição das ações práticas (isto é, a divulgação de quaisquer políticas, procedimentos e atividades relevantes) que a empresa realizou (ou pretende realizer) para implementar os princípios do Pacto Global em cada uma das quarto áreas temáticas (direitos humanos, trabalho, meio ambiente, combate à corrupção).
• Uma medição dos resultados (isto é, o grau em que as metas/indicadores de desempenho foram cumpridos, ou outras medições qualitativas ou quantitativas dos resultados).

Coldialmente,

Farm Connection Consultoria Agrícola Ltda
Rodrigo Franco Dias
CEO

Princípios de Direitos Humanos

Princípio 1: As empresas devem dar apoio e respeitar a proteção aos direitos humanos proclamados internacionalmente; e
Princípio 2: certificarem‐se de que não sejam cúmplices de abusos dos direitos humanos

Avaliação, Política e Metas

A empresa preza pelo apoio e respeito a todas as políticas de proteção aos direitos humanos, bem como se certifica de que não está sendo cúmplice de nenhum tipo de abuso dos mesmos.
No código de conduta da empresa existem indicações expressas quanto à proteção dos direitos humanos, sendo alguns exemplos:

• REPRIMIR toda e qualquer prática que prejudique a saúde organizacional e dos indivíduos, provocadas por quem quer que seja, como o assédio moral, sexual, violência verbal, gestual ou física, intimidação, humilhação, desqualificação, constrangimento, ameaça, omissão, bullying entre outras;
• REPRIMIR e NÃO TOLERAR atos como trabalho infantil, escravo ou em condições
• análogas/degradantes;
• GARANTIR aos colaboradores a livre associação sindical e o direito à negociação coletiva, reconhecendo os sindicatos e associações de classe como seus representantes, com os quais mantêm diálogo respeitoso, construtivo e negociações transparentes, cumprindo com os acordos estabelecidos;
• NÃO COMETER qualquer ato de discriminação e preconceito de raça, cor, sexo, gênero, nacionalidade, religião, idade, características físicas, necessidades especiais, associação a sindicatos, status familiar, gravidez, estado civil, orientação sexual, condição de HIV, deficiência física, origem ou posição social;
• PERMITIR a livre manifestação político partidária, desde que não sejam utilizados os recursos da empresa para a promoção dos mesmos, bem como não devem os colaboradores utilizar camisetas, adesivos e demais acessórios de partidos políticos;

Também na Política dos Stakeholders (partes interessadas), temos:

• praticar qualquer forma de discriminação, seja por religião, convicção filosófica ou política, nacionalidade, posição social ou econômica, sexo, raça, deficiência, idade, gravidez, preferência sexual, preferência por time de futebol, dentre outras;
• permitir condições inadequadas de trabalho que possam ser consideradas degradantes e/ou insalubres; utilização de mão de obra compulsória ou mão de obra infantil por quaisquer dos nossos parceiros ou fornecedores;
• fazer intimidações ou ameaças, atitudes abusivas, seja por meio de gestos, palavras ou comportamentos contra a integridade moral e física de qualquer pessoa;
• adotar atitudes ou falas que possam ser caracterizadas como assédio moral ou sexual.

Implementação

A empresa realizou treinamento específico sobre o Código de ética da empresa, destacando a todos os pontos referentes aos direitos humanos e pegando a ciência de todos os colaboradores quanto ao contido. Considerando as políticas que a empresa possui, existem três canais de denúncias abertos, não somente aos colaboradores, mas também para os clientes, fornecedores e qualquer outro interessado que tenha alguma sugestão ou alguma reclamação por algum descumprimento. Os canais são através do site da empresa, email e whatsapp. No site é possível a denúncia ou sugestão de forma anônima.

Medição de resultados

Até a realização deste relatório, a empresa não teve nenhum incidente quanto aos direitos humanos. Contudo, a Política dos Stakeholders garante o devido processo em casos que haja alguma denúncia ou violação.

Princípios do Trabalho

Princípio 3: As empresas devem apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva;
Princípio 4: a eliminação de todas as formas de trabalho forçado e compulsório;
Princípio 5: a abolição efetiva do trabalho infantil; e
Princípio 6: a eliminação da discriminação com relação a emprego e profissão

Avaliação, Política e Metas

Os colaboradores são pilar importante para a empresa. Tanto é assim que uma das grandes preocupações da empresa é o bem-estar daqueles que nela trabalham. Muito é pensado para que as melhores condições sejam ofertadas, que todos os direitos sejam respeitados e que todos os benefícios possíveis sejam concedidos. A empresa respeita todos os direitos trabalhistas adquiridos pela legislação brasileira, com pagamento de férias remuneradas, décimo terceiro salário, salário digno e compatível com a categoria, entre outros.

No Código de Ética, temos as seguintes disposições sobre os direitos trabalhistas:

• REPRIMIR e NÃO TOLERAR atos como trabalho infantil, escravo ou em condições análogas/degradantes;
• GARANTIR aos colaboradores a livre associação sindical e o direito à negociação coletiva, reconhecendo os sindicatos e associações de classe como seus representantes, com os quais mantêm diálogo respeitoso, construtivo e negociações transparentes, cumprindo com os acordos estabelecidos;
• PRESERVAR a saúde e bem estar de todos, com instalações ou Equipamentos de Proteção Individual seguros;
• NÃO COMETER qualquer ato de discriminação e preconceito de raça, cor, sexo, gênero, nacionalidade, religião, idade, características físicas, necessidades especiais, associação a sindicatos, status familiar, gravidez, estado civil, orientação sexual, condição de HIV, deficiência física, origem ou posição social;

Na Política dos Stakeholders (partes interessadas), há tópico específico tratando sobre os colaboradores. Nesse aspecto, trazemos as proibições que estão expressas na referida política:

• praticar qualquer forma de discriminação, seja por religião, convicção filosófica ou política, nacionalidade, posição social ou econômica, sexo, raça, deficiência, idade, gravidez, preferência sexual, preferência por time de futebol, dentre outras;
• permitir condições inadequadas de trabalho que possam ser consideradas degradantes e/ou insalubres; utilização de mão de obra compulsória ou mão de obra infantil por quaisquer dos nossos parceiros ou fornecedores;
• fazer intimidações ou ameaças, atitudes abusivas, seja por meio de gestos, palavras ou comportamentos contra a integridade moral e física de qualquer pessoa;
• adotar atitudes ou falas que possam ser caracterizadas como assédio moral ou sexual.

Um diferencial que a empresa adota e que reforça a sua preocupação com seus colaboradores é a Política de Parentalidade da empresa, visto que, em que pese a legislação do Brasil estabeleça que a licença maternidade será de 4 (quatro) meses, a Connect Farm tem licença maternidade de 6 (seis) meses. Já a paternidade, pela lei, é de 5 (cinco) dias, e a empresa a estendeu para 30 dias.
A empresa respeita os acordos coletivos e dissídios referentes ao Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Fundações Estaduais do RGS (SEMAPI).
Possuímos um Manual do Colaborador que é entregue para todos os novos funcionários, no qual constam, todas as políticas da empresa, a remuneração, os benefícios, direitos.
A Connect Farm conta, atualmente, com 19 colaboradores, todos com carteira assinada de acordo com a legislação trabalhista.

A empresa realizou treinamento do código de ética, destacando os direitos dos trabalhadores. A empresa conta com assessoria específica quanto à regulação e cálculo dos direitos trabalhistas, havendo acompanhamento contínuo. Toda e qualquer reclamação ou denúncia pode ser feita diretamente pelos canais através do site, email ou whatsapp.

A empresa realizou questionário interno com perguntas quanto à satisfação de seus colaboradores em trabalhar na empresa, sobre o salário que recebem, as instalações, benefícios que recebem e outros. Esse questionário foi implantado no ano de 2021, e será realizado anualmente.
Da mesma forma, a empresa preza pela igualdade de salário entre homens e mulheres de mesmo cargo, como no caso dos Representantes Técnicos de Atendimentos que são separados por níveis (I e II). Contudo, não há distinção entre homens e mulheres.
Atualmente, a empresa conta com 19 colaboradores, sendo 10 homens e 9 mulheres
Uma das metas da empresa é igualar o número de homens e mulheres na empresa. Além disso, a empresa está em processo de estabelecer um Conselho Consultivo, o qual será composto de 50% homens e 50% mulheres.

Princípios Ambientais

Princípio 7: As empresas devem apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais;
Princípio 8: realizar iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental; e
Princípio 9: encorajar o desenvolvimento e a difusão de tecnologias que não agridem o meio ambiente

Avaliação, Política e Metas

O meio ambiente é sensível às mais variadas intempéries, e, ultimamente, tem sofrido muito com as variações climáticas ocasionadas pelo desmatamento e exploração humana. Consciente desta situação, a Connect Farm prega dentro e fora de suas instalações, que todos os colaboradores respeitem e se preocupem com o meio ambiente, através de atitudes sustentáveis.

Assim, orienta-se que os mesmos preservem o meio ambiente através da reciclagem correta do lixo, a utilização consciente de água e luz, e o não desperdício de alimentos e materiais. Cumprindo, desta forma, com o seu papel de defensora do meio ambiente, do qual se vale para exercer sua atividade, mas jamais prejudicando-o.
Da mesma forma, a prestação dos serviços da empresa são voltados à sustentabilidade e proteção do meio ambiente, para que ele seja regenerativo. A empresa presta consultoria agrícola, auxiliando os produtores rurais a produzirem mais, gastando e agredindo menos a natureza, apenas analisando o que o solo e a planta têm oferecer de melhor. Com isso, é feito uma análise do é realmente necessário para que a planta se desenvolva da melhor forma possível.
A proteção ao meio ambiente é inerente aos nossos serviços e estamos sempre atentos às formas sustentáveis de prestação desse serviço, para que os danos ambientais sejam sempre os menores possíveis.
A empresa possui um Manual de Gestão Ambiental que foi feito com base em normas nacionais reconhecidas (ABNT NBR ISO 14001 - Sistema de Gestão Ambiental versão 2015).
Como compromisso com um ambiente de trabalho sustentável e com a preservação dos recursos naturais, a Connect Farm tem como política ambiental a missão de contribuir com uma agricultura mais sustentável através do impacto de seu produto (Índice de Gestão Ambiental), o qual possibilita dimensionar os recursos do agricultor de forma assertiva, incrementar produtividade e qualidade do solo. Garantindo um maior aproveitamento dos recursos hídricos (Oferta climática) para realizar incremento de produtividade e, através de um manejo consciente, o aumento do sequestro de carbono. Gerir os resíduos gerados pela empresa, gerir a emissão de GEE – gases de efeito estufa, gerir o consumo de recursos hídricos e recursos energéticos e promover a interação socioambiental junto aos colaboradores.
Dessa forma foram definidos os seguintes objetivos:
1) Aumentar a eficiência de uso da água através do produto
2) Aumentar o sequestro de carbono da carteira de clientes através do produto
3) Aumentar a eficiência no consumo de energia da empresa
4) Gestão ambientalmente adequada dos resíduos sólidos da empresa
Como meta para alcançarmos tais objetivos temos: inserção de prazo curto médio e longo (curto 1 ano, médio 3 anos, longo 5 anos), tendo como data base o mês de janeiro de 2022 para todos os objetivos.
1) Incremento em 10% da eficiência do uso da água para produção de grãos em relação à média nacional.
a. 5% em curto prazo
b. 8% em médio prazo
c. 10% em longo prazo
2) Aumentar em 10% o sequestro de carbono na carteira dos clientes.
a. 5% em curto prazo
b. 8% em médio prazo
c. 10% em longo prazo
3) Redução em 10% no consumo de energia em relação à média nacional setorial
a. 5% em curto prazo
b. 8% em médio prazo
c. 10% em longo prazo
4) Redução em 10% na geração de resíduos em relação à média nacional setorial
a. 5% em curto prazo
b. 8% em médio prazo
c. 10% em longo prazo

A empresa possui um canal de comunicação interno, espécie de um informativo mensal, o qual é compartilhado com todos os colaboradores, que recebe informações sobre coleta e separação correta de resíduos, bem como as melhores práticas para economia de energia e outros.
A empresa lida também com tabela específica onde registra a quantidade de lixo que gerada.
Contudo, acredita-se que o maior impacto ambiental que geramos é positivo, através dos algoritmos que utilizamos em nossos serviços e que serão explicados abaixo.
• ÍNDICE DE GESTÃO AMBIENTAL
O índice de gestão ambiental (IGA) é um algoritmo elaborado pela Connect Farm com base em mais de 150 mil análises de solo. Este índice interpola atributos de solo para atribuir uma nota à área amostrada, de forma preditiva, gera uma medida de potencial e garante mais segurança ao investimento do produtor, além de ser o norte para as práticas de manejo que serão adotadas.
Recomendação de Cultivares
Uma das atribuições do índice de gestão ambiental é direcionar o posicionamento de cultivares. Através do dimensionamento da nota do talhão que pode ir de zero até doze, considera-se, um IGA Baixo abaixo de nota 4.9, um IGA Médio de 5.0 a 6.9 e, um IGA Alto de 7 a 12 pontos.
Dessa forma podemos destinar cultivares de alto potencial para áreas que possuam um maior IGA, potencializando seu desenvolvimento e enchimento de grãos, ao passo que, ao colocar uma cultivar de característica genética rústica em uma área de alto potencial, sua tendência natural é desenvolver mais massa vegetal, visto que seu teto produtivo não é elevado, com isso, por consequência podem ocorrer acamamentos e redução de produtividade.
O contrário também é válido, ao dimensionar uma cultivar de potencial genético alto para uma área de IGA Baixo, provavelmente a cultivar não apresentará um desenvolvimento satisfatório, terá um porte inferior e reduzirá seu teto produtivo.
O resultado de uma cultivar bem dimensionada ao seu ambiente produtivo é a maximização do seu potencial produtivo. Além disso, a planta estará bem nutrida e com baixos níveis de estresse, o que a favorece quanto à problemas sanitários como doenças e insetos, podendo assim reduzir a utilização de agrotóxicos.
Recomendação de População de Plantas
Outra atribuição do IGA é o dimensionamento da população de plantas. Em culturas como a Soja, que possuem na sua genética o hábito de ramificação, em áreas de alto potencial, pode-se reduzir o número de plantas por metro em virtude de que uma planta em um ambiente favorável tende a ramificar mais e compensar essa redução. O contrário ocorre quando colocamos uma planta de soja em um ambiente de baixo potencial, nesse caso, a tendência é que a planta não ramifique tanto e foque sua energia apenas na formação de grãos. Deste modo, o IGA pode nos ajudar a dimensionar essas populações de plantas, de forma que, onde o potencial é menor (IGA Baixo) seja posicionada uma população de plantas de Soja maior e, onde o potencial é maior (IGA Alto), seja posicionada uma população de plantas de soja menor. Este manejo garante uma lavoura mais uniforme, economia de sementes e fechamento de linha mais rápido, este último contribui para a redução de uso de herbicidas.
Em culturas que não possuem o hábito de ramificação, como o Milho, o ajuste de plantas por IGA também funciona, porém adota o raciocínio contrário. Em áreas de IGA Alto é posicionada uma população de plantas maior, visto que as plantas não ramificam, o objetivo é aproveitar ao máximo aquele potencial a partir da adoção de mais plantas. Ao passo que, em áreas de menor potencial ou IGA Baixo, temos uma oferta de solo menor, então posicionam-se menos plantas para garantir que todas tenham um desenvolvimento satisfatório. Este manejo, além de dimensionar com mais eficiência a quantidade de sementes total utilizada, garante incremento de produtividade.
Recomendação de data de plantio
Dentro das soluções que a Connect Farm entrega aos seus clientes, estão as informações que a plataforma Agrymet fornece. Essa plataforma tem um banco de dados que cruza dados históricos de clima, dados de cultivares e prognósticos climáticos para gerar uma estimativa da melhor janela de plantio para cada ciclo de cultivar e região do país.
Ao unirmos essas informações com os dados de IGA das áreas dos produtores, podemos realizar um planejamento de semeadura. Este, sempre favorece o plantio na melhor janela possível para as áreas de maior IGA, visto que, o investimento tem maior chance de retornar nessas áreas.
O correto dimensionamento da data de plantio da cultivar, conciliado com seu tamanho de ciclo e o correto posicionamento da mesma com base no potencial da área garantem uma planta bem desenvolvida, menos sensível ao ataque de patógenos e mais competitiva em um cenário com presença de plantas daninhas.

• ÍNDICE DE GESTÃO DE CARBONO
O índice de gestão de carbono (IGC) é um algoritmo que interpola atributos de solo e atributos de qualidade biológica do solo para, a partir do histórico de culturas da área programar a melhor rotação para os próximos anos.
Plantas de cobertura
Solo coberto é uma das premissas do sistema de plantio direto. Além da proteção contra a desestruturação do solo ocasionada pela gota de chuva, também atua como inibidor do desenvolvimento de plantas daninhas, além de conservar a umidade e temperatura do solo. O IGC pode dimensionar a melhor planta de cobertura para determinada área com base no seu histórico e demais atributos. Com isso, favorece o seu desenvolvimento e o acúmulo de palha.
Qualidade biológica do solo
A qualidade do solo pode ser medida através de bioindicadores. Um deles é a atividade de certas enzimas, tais como Beta-glicosidase e Arilsulfatase. Por ser mais sensível do que atributos químicos e físicos, a atividade dessas enzimas pode nos informar muito sobre a efetividade dos manejos que estão sendo elaborados na área.
Dentro do escopo de análise que a Connect Farm faz nas áreas de seus clientes estão incluídas as quantificações da atividade dessas enzimas, as quais também são incluídas dentro do banco de dados do IGC para o dimensionamento de plantas de cobertura e rotação de culturas.
Rotação de Culturas
Através do IGC também podem ser dimensionadas as rotações de culturas a serem realizadas nas áreas. Hoje, na Connect Farm, tem-se um banco de informações sobre as mais variadas culturas que podem ser inseridas no sistema de produção do produtor. As mais comuns utilizadas para o verão são Soja, Milho, Arroz, Feijão e Sorgo. Para o inverno Trigo, Aveia, Canola, Ervilhaca, Nabo e Azevém. Além da possibilidade de se utilizarem coberturas e mix de culturas.
O manejo de rotação é sempre sugerido pela empresa, visto o ganho do mesmo na estruturação do solo, adição de palha, melhoria biológica e quebra de ciclo de doenças, pragas e plantas daninhas.
EFICIENCIA NO USO DA ÁGUA
Na Connect Farm, ferramentas provindas de banco de dados e algoritmos como o Índice de Gestão Ambiental (IGA) nos ajudam a posicionar o manejo mais efetivo para o produtor, reconhecendo perfeitamente o potencial das suas áreas e assim dimensionando o investimento para sempre potencializar a produtividade. O resultado disso são fazendas com manejo Connect Farm demonstrando médias de produtividade superiores às municipais, estaduais e nacionais.
Baseando-se nisso, dentro dos serviços da Connect Farm, um dos principais objetivos é elevar a eficiência técnica das fazendas atendidas. É consenso que a agricultura é uma indústria a céu aberto, ou seja, a produção é altamente dependente das condições climáticas. Com isso, entende-se que cada ano agrícola disponibiliza uma oferta climática para a produção.
Dentro dos componentes da oferta climática, podemos destacar todo o conjunto de temperatura, radiação e chuva, sendo este último o mais variável e, portanto, o mais limitante dentro da produção agrícola de grãos. Considerando que a oferta climática é imutável e que varia de ano a ano, a atitude passível de se tomar é aproveitar sempre ao máximo o que o clima tem a nos oferecer.
O modo como podemos medir esse aproveitamento é denominado eficiência agronômica, ela será sempre uma porcentagem da oferta climática. Por exemplo, se para determinada região e ano, a oferta climática nos possibilita produzir 70 sacas de soja e a produção de uma fazenda nessa região fecha em 62 sacas, sua eficiência agronômica é de 88,6%. Tal número pode-se considerar altíssimo visto que, além do clima, na produção de grãos temos inúmeros outros fatores que podem e causam redução de produtividade, tais como pragas e doenças. Em concursos como o Desafio de Máxima produtividade de Soja, coordenado pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), os níveis de eficiência agronômica dos campeões giram na média de 85%.
Outra medida para verificarmos nossa eficiência técnica na produção de grãos é dada pela relação entre Kg de Soja produzido e Milímetros de chuva na região dentro do período crítico de necessidade da cultura. Considerando a exigência média de precipitação da Soja, que gira em torno de 620 mm e a média de produtividade do Brasil, que, segundo a CONAB, foi de 3.517 Kg em 2021, temos uma relação de 5,67 Kg de Soja produzido por mm de precipitação. No Rio Grande do Sul, onde a produtividade média foi de 3.330 Kg, teríamos uma relação de 5,37 Kg de Soja produzido por mm de precipitação. Estes são números médios que podem ser utilizados para efeitos de comparação com os produtores atendidos pela Connect Farm.
Quando calculamos a conversão de Kg de Soja por mm de chuva neste caso podemos observar os valores mais altos apresentados até o momento. Isso é fruto do maior nível técnico de produção da região como um todo. Porém, mesmo em ocasiões como essas, a tecnologia e o manejo levados ao produtor pela Connect Farm podem trazer benefícios tanto em produtividade como em melhor aproveitamento da oferta climática para a safra.
SEQUESTRO DE CARBONO
Como produto final de todo o manejo da Connect Farm está a produtividade das culturas. Estas também baseiam o aporte de carbono que será feito ao sistema. Nos exemplos abaixo foram comparados dois produtores da carteira de clientes da Connect Farm e dois produtores fictícios que representem duas formas de manejo muito comuns na região.
As mensurações foram realizadas tendo como base a calculadora de carbono desenvolvida pelos professores Maurício Cherubin, Aijânio Gomes de Brito Silva, Júnior Melo Damian e Carlos Eduardo Cerri.
a
Neste primeiro caso, em uma fazenda de Cachoeira do Sul, podemos observar que no manejo dos últimos 4 anos o produtor acumulou em média 1,022 toneladas de Carbono por hectare de área. O manejo nessa área foi realizado com base em rotação de culturas entre Milho, Soja e Feijão no verão e Trigo e Mix de coberturas com Aveia, Ervilhaca e Nabo, no inverno. Além da entrada da soja na safrinha em um dos anos, o que trouxe um maior acúmulo de carbono ao sistema.

O próximo exemplo é também em Cachoeira do Sul. Neste caso, o foco inicial do produtor não era realizar uma grande rotação de culturas e sim corrigir as áreas e elevar os níveis de fertilidade e estruturação de solo. Porém, as áreas são totalmente em sistema de plantio direto, não há revolvimento e há adição de adubação orgânica. Neste caso, o aporte de carbono foi de 372 Kg por hectare por ano.
Neste exemplo acima temos um produtor fictício realizando um manejo muito comum na região. Cobertura do solo com Azevém no inverno e plantio de Soja no verão. As produtividades lançadas foram as médias municipais nos últimos quatro anos. No caso deste produtor o aporte de carbono seria de 337 Kg de carbono por hectare por ano.

Neste último exemplo temos um manejo também muito comum na região. A rotação entre Soja e Arroz no verão, sendo que, no ano em que há o cultivo de Soja a área fica com cobertura de Azevém no inverno, porém, no ano que há o cultivo do arroz a área é revolvida e deixada em pousio. As produtividades utilizadas no exemplo são as médias municipais nos últimos quatro anos. Neste caso temos um aporte de 146Kg de Carbono por Hectare por ano na média dos quatro anos, sendo que, em dois deles o delta de carbono foi negativo.

Como demonstrado acima, através dos dados que a empresa possui é possível realizar a mensuração da água aproveitada, bem como do carbono sequestrado.
A empresa está sempre em busca de novas tecnologias e melhores resultados, seja interna ou externamente, para seus clientes.

Princípios Anticorrupção

Princípio 10: As empresas devem trabalhar contra a corrupção em todas as suas formas, incluindo extorsão e suborno

Avaliação, Política e Metas

Questões voltadas à corrupção, extorsão e suborno são muito importantes para empresa, tendo em vista que trabalhamos com prestação de serviços, e muitas vezes, essas práticas se mostram presente e como ferramentas de aumento de lucro.
Contudo, a empresa possui, no seu código de ética, diretrizes específicas quanto aos temas, como será demonstrado. Em relação aos parceiros, colaboradores e fornecedores, a política dispõe:
• Que é vedado o uso de cargo, função, posição ou influência com a finalidade de obter qualquer favorecimento;
• SOMENTE SERÃO ACEITOS E OFERECIDOS brindes que possuam valor comercial para a empresa, como os itens que contém o logotipo da Empresa com o intuito de divulgação da marca. Porém, É VEDADO o recebimento de brindes ou presentes que possam vir a resultar em algum tipo de obtenção de vantagem pessoal ou para terceiros, em detrimento dos interesses da Empresa;
• É PROIBIDO receber presentes ou benefícios pessoais em relação a uma negociação, contrato ou concessão. SOMENTE poderão ser aceitos presentes, refeições ou hospitalidade quando não houver conflitos de interesse;
• NÃO FAZER indicações a clientes, ainda que por eles solicitadas, de prestadoras de serviços ou fornecedores, ou de empresas que mesmo indiretamente possam estar relacionadas aos negócios da Empresa, para obter vantagens pessoais, como atendimento diferenciado, descontos, entre outros;
A empresa também está desenvolvendo setor específico de compliance, já constando no código de ética e conduta:
• A Connect Farm está sempre atenta às políticas e atuação de seus colaboradores, bem com defende a concorrência honesta e repudia qualquer prática desleal, de corrupção e extorsão.
• Por isso, possui um departamento específico que se preocupa em monitorar e receber eventuais reclamações referentes à atividade de nossos profissionais dentro e fora da empresa.
• Neste sentido, importante informar que há um portal, em nosso site, destinado às denúncias de comportamento, posicionamento e quaisquer outras condutas duvidosas ou incoerentes de nossos colaboradores.
• Na aba PROGRAMA DE INTEGRIDADE, qualquer cliente, colaborador ou fornecedor pode realizar a reclamação de forma totalmente anônima e sigilosa, sendo resolvido de forma discreta com os envolvidos.
• Também possuímos canal por meio de email e whatsapp para eventuais denúncias que se mostrarem necessárias, sempre zelando pela proteção do denunciante e pelo cumprimento do devido do processo de investigação.
• O DESRESPEITO ao Código , a falsificação de registros ou qualquer outro comportamento que apresente falta de ética está sujeito a rígidas infrações disciplinares, independente do nível hierárquico: advertência verbal, formal, suspensão e/ou desligamento justificado do colaborador, dependendo da gravidade da situação.
Atualmente, a empresa conta com setor específico de gestão de clientes, por meio do qual um colaborador entra em contato com produtores buscando avaliações sobre o atendimento, bem como sobre as posturas dos colaboradores que os atendem. Nesses momentos, os clientes são questionados sobre posturas éticas dos colaboradores.

A empresa procedeu com o treinamento sobre o código de ética e conduta para todos os colaboradores, sendo que esse treinamento foi feito por profissional de fora da empresa e com vasta experiência na área. Quando do treinamento, diversas situações foram expostas aos funcionários, como exemplos de práticas ilegais e antiéticas.
Durante o treinamento, houve destaque para questões comportamentais de suborno e extorsão, bem como se desenvolveu a postura que os colaboradores deveriam ter nas situações.
Também foram destacados os canais de denúncia, sendo os de forma anônima ou não e as punições para os casos comprovados.

Como referido acima, a empresa também está adotando uma sistemática para ter um contato mais direto com o cliente (produtor rural) para, através dele, ter informações sobre as posturas e condutas dos colaboradores quando do atendimento.
Até o momento, não existem casos registrados de suborno ou extorsão, ou outra conduta ilegal.