Curitiba, 17 de junho de 2021.

Para nossas partes interessadas:

Declaramos que a STCP Engenharia de Projetos Ltda. continuará apoiando as iniciativas e princípios do Pacto Global, dentro do âmbito de suas operações, fortalecendo seu compromisso com a redução das desigualdades e sustentabilidade socioambiental, com a qual tem atuado desde sua criação há 40 anos atrás.

Rômulo Sousa Lisboa
Diretor de Desenvolvimento e Qualidade
STCP Engenharia de Projetos Ltda.

Contextualização:

Destacamos que em virtude dos impactos da Pandemia do COVID-19 no ambiente de negócios e mais destacadamente nas operações da empresa, focada na prestação de serviços técnicos especializados nas áreas de engenharia e meio ambiente para os setores público e privado, notadamente a partir de maio de 2020 até o presente, a empresa focou esforços adicionais para a garantia da segurança do trabalho, saúde dos colaboradores e do atendimento às demandas dos clientes com respeito aos protocolos tanto internos quanto externos de mobilidade, trabalho remoto e trabalho em condições de campo.

Foram reforçados os investimentos nos ambientes de trabalho da matriz , filiais e escritórios de campo nos aspectos relacionados à saúde e segurança, bem como, da rede de fornecedores de materiais e serviços, com o estabelecimento de protocolos internos e externos. Tal necessidade de investimentos adicionais para garantir a segurança das operações, incluindo a rede de atendimento à saúde dos colaboradores e insumos para evitar a disseminação da doença tiveram resultados positivos, ao garantir a continuidade das operações e fluxo de recursos necessários para manter tanto os resultados quanto a empregabilidade da sua força de trabalho. A obrigatoriedade do cumprimento de protocolos resultou em aumento dos custos operacionais, como exemplo os custos com a testagem periódica de COVID-19 de colaboradores com atividades de campo, o estabelecimento de trabalho no regime de home office, com necessidade de investimentos em Tecnologia da Informação (softwares e hardwares), aumento dos custos de transporte e alojamento em frentes de trabalho devido à necessidade de redução da lotação dos veículos e estruturas de apoio, bem como material preventivo, entre outras medidas.

Dentro desse cenário desafiador, nesse período destaca-se o foco na internalização dos princípios dos ODS voltados ao foco dos negócios da empresa e o atendimento às questões essenciais propostos pelo Pacto Global, destacados a seguir.

Formalização do compromisso de respeito aos Direitos Humanos a partir da revisão e ampliação do Código de Ética da STCP, com ampla divulgação interna e informação dentro do endomarketing da empresa, com assinatura de cada colaborador de ciência ao recebimento da nova versão do Código de Ética, a seguir reproduzido:

“DIREITOS HUMANOS

A partir da Declaração Universal de Direitos Humanos, nos comprometemos a apoiar e respeitar a proteção dos direitos humanos reconhecidos internacionalmente e assegurar-se da não violação destes direitos.
• Não tolere qualquer forma de discriminação ou assédio;
• Respeite os direitos humanos e não admitimos nenhuma forma de exploração, desrespeito ou violação de direitos em nossas atividades;
• Atenda os clientes com profissionalismo, cordialidade, proatividade e agilidade, valorizando seus interesses, tempo e opiniões”.
• Adote políticas e práticas destinadas a prevenir e combater as formas degradantes de trabalho (infantil, forçado, escravo, entre outros).

Além dos princípios contidos no Código de Ética e Conduta disponibilizado para todos os colaboradores, o Manual do Funcionário da Empresa (Manual de Integração), contendo de forma clara e concisa os seguintes aspectos relacionados aos direitos básicos e deveres dos mesmos:
- declaração de não discriminação;
- política contra o assédio com mecanismos de denúncia e processos e procedimentos disciplinares;
- declaração sobre os horários de trabalho;
- política da empresa sobre remuneração e desempenho;
- política sobre benefícios, capacitação e licenças;
- processos para resolução de conflitos;
- medidas disciplinares e possíveis sanções."

Atendimentos aos princípios 1 e 2 do Pacto Global da ONU: as empresas devem apoiar e respeitar a proteção dos direitos humanos reconhecidos internacionalmente e assegurar-se de sua não participação em violações desses direitos:

A STCP, com a implantação e disponibilização do Código de Ética da empresa e para terceiros parceiros, e formalização dos canais de denúncia internos e externos, disponível no site da empresa, e devido tratamento com transparência e publicidade, bem como do atendimento à legislação trabalhista vigente, entende que contribui para o atendimento de tais princípios básicos.

Fase de definição e implementação de indicadores para o monitoramento e avaliação de resultados.

Formalização do compromisso de respeito ao Trabalho a partir da revisão e ampliação do Código de Ética e Conduta da STCP, com ampla divulgação interna e informação
dentro do endomarketing da empresa, com assinatura de cada colaborador de ciência ao recebimento da nova versão do Código de Ética e Conduta, a seguir reproduzido:

“TRABALHO

A partir da Declaração Universal de Direitos Humanos, nos comprometemos a apoiar e respeitar a proteção dos direitos humanos reconhecidos internacionalmente e
assegurar-se da não violação destes direitos.
• Adote políticas e práticas destinadas a prevenir e combater as formas degradantes de trabalho (infantil, forçado, escravo, entre outros).”

RESPEITO AOS PROFISSIONAIS

De acordo com os princípios da STCP, assédio é qualquer conduta inadequada que tem por objetivo ou efeito:
• Criar um ambiente de trabalho intimidador, hostil ou ofensivo;
• Interferir no desempenho profissional de um indivíduo sem justificativa;
• Influenciar a oportunidade de trabalho de um indivíduo.

Formas de assédio incluem, mas não estão limitadas a:
• Agressões verbais ou físicas;
• Atos, conteúdos, declarações e comentários depreciativos ou discriminatórios seja por raça, cor, sexo, etnia, classe social, idade, característica física, nacionalidade,
religião, deficiência, estado civil, orientação sexual, participação sindical, filiação partidária ou convicção política.

Assim, com o objetivo de proporcionar um ambiente de trabalho que promova o respeito mútuo entre sócios, diretores, gerentes e colaboradores, toda forma de assédio,
seja sexual, econômico, moral ou de qualquer outra natureza, é repudiado pelo STCP, assim como as situações que configurem desrespeito, intimidação ou ameaça nos
relacionamentos entre profissionais, independentemente de seus cargos ou níveis hierárquicos.

Todo profissional que se sentir discriminado, humilhado, assediado, ou entender que é alvo de preconceito através de pressão ou práticas abusivas, deverá utilizar os canais de comunicação colocados à disposição, a fim de levar tal fato ao conhecimento da alta administração da STCP e do Comitê de Ética e Conduta.

COMPROMISSOS NO TRABALHO

Com o objetivo de proporcionar um ambiente de trabalho que promova o respeito mútuo entre sócios, diretores, gerentes e colaboradores, toda forma de assédio, seja
sexual, econômico, moral ou de qualquer outra natureza, é repudiado pelo STCP, assim como as situações que configurem desrespeito, intimidação ou ameaça nos
relacionamentos entre profissionais, independentemente de seus cargos ou níveis hierárquicos.

Todo profissional que se sentir discriminado, humilhado, assediado, ou entender que é alvo de preconceito através de pressão ou práticas abusivas, deverá utilizar os canais de comunicação colocados à disposição, a fim de levar tal fato ao conhecimento da alta administração da STCP e do Comitê de Ética e Conduta.

Aspectos importantes:
- Respeite os direitos políticos e trabalhistas dos colaboradores, incluindo o direito à negociação coletiva e à associação partidária e sindical;
- Não tolere descumprimentos às legislações trabalhistas vigentes;
- Adote critérios justos e transparentes de seleção e contratação de fornecedores.

Declaração:
“Nossos processos de gestão de pessoas (contratação, desligamento, transferência, promoção, aumentos salariai por méritos, sanções, disciplinares, entre outros) são
realizados com transparência, imparcialidade e com base na legislação vigente e nos preceitos da meritocracia. Além disso, nossos contratos evidenciam os direitos e
deveres das partes, salientado eventuais riscos existentes.”

Além da materialização da política de gestão de pessoas e condições de trabalho explicitadas no Código de Ética e Conduta e no Manual de Integração, com a explicitação
dos benefícios, direitos e deveres na relação de trabalho entre a STCP e seus colaboradores, destacam-se as seguintes ações no período abrangido por este relatório
relacionadas aos Princípios 3, 4, 5 e 6 do Pacto Global:

• Fortalecimento do processo de avaliação de fornecedores com a inclusão de atendimento aos princípios dos ODS, incluindo a inclusão nas cláusulas contratuais do
atendimento aos referidos princípios, tanto na prestação de serviços quanto no fornecimento de materiais, equipamentos e insumos;
• Estabelecimento de critérios de triagem de fornecedores e Avaliação periódica de fornecedores em relação aos referidos princípios e processo formal de comunicação
para eventuais correções de desvios e adequações nos aspectos trabalhistas e socioambientais;
• Inclusão nos processos formais de avaliação de riscos relacionados à execução dos projetos finalísticos junto aos clientes de aspectos relacionados ao trabalho em
garantia ao atendimento dos princípios dos ODS;

Especificamente em relação ao Princípio 6 (“a eliminação da discriminação no emprego e na ocupação”), destaca-se no ambiente corporativo da STCP avanços no ODS 5
(Igualdade de Gênero): Atualmente 50% dos cargos gerenciais da empresa (nível de gerência: 06 posições) são ocupados por mulheres, uma mudança significativa em
relação à anos anteriores, onde esse percentual era de 20%. Os níveis de Diretoria (03 posições) e Alta Direção (Presidente e Vice) permanecem e são majoritariamente
masculinos.

Em relação à matriz da empresa (cerca de 100 pessoas), também observa-se uma em relação à ODS 5 uma composição mais equilibrada em relação ao aspecto de gênero, com relativo equilíbrio de 50% da força de trabalho, por envolver serviço predominantemente intelectual, incluindo as áreas técnicas e de apoio administrativo. Porém, considerando a
empresa como um todo, cerca de 21,5% dos colaboradores são mulheres. Isso pode ser explicado pelo perfil dos trabalhadores dos escritórios de campo e filiais, voltados
principalmente para trabalhos de campo, como auxiliares de campo em serviços de florestamento e reflorestamento (plantios de árvores, serviços de capinação e roçagem,
aplicação de adubos e produtos fitossanitários, operação de máquinas e equipamentos como roçadeiras, tratores e motosserras, dentre outros), com predominância
masculina por questões estruturais e histórico-culturais. A empresa também tem uma política clara de abordagem relativa à igualdade de remuneração entre gêneros,
relativa ao pagamento igualitário por trabalho de igual valor e que está alinhada aos requisitos normativos nacionais e/ou a Convenção N.º 100 da OIT sobre Igualdade de
Remuneração de 1951.

Ainda em relação à ODS 5, deve ser destacado que a empresa incluiu no período 2019-2021 no seu Código de Ética e Conduta políticas relacionadas à igualdade de gênero, aos
direitos LGBTQIA+ e à não discriminação em seu código de conduta para fornecedores, inclusive com a criação de mecanismo interno (comissão de ética) e externa
(ouvidoria) o recebimento e tratamento de denúncias de discriminação, violência ou assédio de gênero na sua estrutura e na cadeia de fornecimento. No referido período
não foi recebido nenhuma denúncia específica envolvendo a questão da igualdade de gênero ou assédio na empresa e na sua cadeia de fornecimento.

Indicadores são os números de reclamações ou denúncias formalizados dentro dos canais do Código de Conduta e Ética.

A STCP Engenharia de Projetos Ltda. atua há 40 anos no mercado de consultorias nas áreas ambiental, florestal e de engenharia, com sólido conhecimento sobre os aspectos e impactos ambientais do Brasil e demais países onde atua, com um portfolio de mais de 4.000 projetos elaborados e executados, atendendo tanto o setor público como o mercado corporativo. Portanto, seu “core business” tem forte aderência com os princípios dos ODS voltados para a questão socioambiental, apoiando seus clientes para a adequação ambiental de seus empreendimentos e para a busca de soluções eficientes e ambientalmente adequadas em projetos de engenharia, gerenciamento, supervisão e fiscalização de obras e projetos.

O conjunto de políticas, metas e procedimentos de gestão ambiental na STCP estão integrados com a política de qualidade, dentro do processo de Gestão Integrada da Qualidade e Meio Ambiente, sendo que desde 2005 é certificada em Gestão da Qualidade (atual NBR IS0 9001:2014) e desde 2013 pela Certificação Ambiental (atual NBR ISO 14001:2014).

Atendimento ao Princípio 7

Avaliação, Política e Metas do Sistema Integrado de Gestão Ambiental da STCP – Manual do Sistema de Gestão Integrado – SGI Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança (versão atualizada de janeiro de 2021).

1. Declaração da Missão, Visão e Valores

“MISSÃO: Satisfazer as necessidades de nossos clientes com qualidade e eficiência, buscando crescer de forma ética, com qualidade técnica e relações comerciais sólidas e bem sucedidas.
VISÃO: Consolidar sua atuação como empresa de vanguarda na prestação de serviços de consultoria, engenharia e gerenciamento; ampliar nosso escopo de serviços e superar cada vez mais as expectativas dos nossos clientes.
VALORES
Qualidade na prestação de serviços e atendimento de demandas.
Eficiência na busca de solução dos problemas de nossos clientes.
Compromisso com nossos clientes, quanto a qualidade de nossos serviços e atendimento dos prazos estabelecidos; com nossos colaboradores, através da manutenção de um ambiente de trabalho saudável e sem riscos; e com o meio ambiente, através de ações que colaborem na minimização de impactos.
Ética e compliance em nossas relações comerciais e profissionais.”

2. Referência do Sistema de Gestão Integrado - SGI

O SGI da STCP está estabelecido nos seguintes aspectos:
• Para fins de certificação: de acordo com as normas NBR ISO 9001:2015 e NBR ISO 14001:2015.
• Para fins de ética e compliance:
- Lei nº 10406/2002 Código Civil Brasileiro
- Lei nº 8666/1993 Lei de Licitações e Contratos Administrativos
- Lei Federal nº 12.846/2013 Lei Anticorrupção, de 01 de agosto de 2013.
- Lei nº 8.429/1992 Lei de Improbidade Administrativa
- Pacto Global da ONU 10 Princípios do Pacto Global

3. Modelo de Gerenciamento de Riscos inserido dento do manual do SGI da STCP

4. Declaração da Política de Gestão Integrada

POLÍTICA DE GESTÃO INTEGRADA DA QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E SAÚDE E SEGURANÇA

A STCP Engenharia de Projetos Ltda., prestadora de serviços de consultoria, engenharia e gerenciamento, com atuação no mercado nacional e internacional, e com base na visão estratégica, têm como Política de Gestão Integrada da Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança:

• Desenvolver seus serviços com qualidade;
• Utilizar racionalmente os recursos naturais e prevenção da poluição com as melhores ferramentas;
• Atender aos requisitos legais e normativos, considerando sempre os aspectos e impactos ambientais e condições de trabalho seguras e saudáveis em nossas atividades;
• Buscar, constantemente, a satisfação e superação das expectativas dos Clientes, fortalecendo parcerias com fornecedores e desenvolvendo a consciência da sustentabilidade em nossos colaboradores;
• Combater e evitar todas as formas de corrupção nos países em que atua.

Este compromisso se estende também à criação, manutenção e crescimento da estrutura e à aplicação de melhorias continuas do Sistema de Gestão.

Curitiba, 17 de Março de 2020.
Rev.05

JOÉSIO DEOCLÉCIO PIERIN SIQUEIRA
Vice-Presidente

1. Planejamento e Implementação do SGI

1.1. Ações para abordar riscos e oportunidades

No planejamento do SGI, a STCP considerou as questões referidas ao contexto organizacional e os requisitos referidos à partes interessadas, na determinação de riscos e oportunidades que precisam ser abordados para:
• Assegurar que o SGI possa alcançar seus resultados pretendidos;
• Aumentar efeitos desejáveis;
• Prevenir, ou reduzir efeitos indesejáveis;
• Alcançar a melhoria.
A organização identifica riscos e oportunidades nos processos do seu SGI e estabelece ações para tratativas dos mesmos.
Ações tomadas para abordar riscos e oportunidades são apropriadas ao impacto potencial sobre a conformidade de produtos e serviços.
A metodologia utilizada para o gerenciamento de riscos nos projetos foi definida com base no Programa Prioridades 2015 – Treinamento Gerenciamento de Projetos, que enfatiza:

Gerenciamento de Riscos:

Em ambiente estável, as decisões são baseadas nas experiências acumuladas ou no histórico de gerenciamento de projeto. Em condições de incertezas, no entanto, as decisões não são programáveis. Nesses casos, existe uma maior necessidade de gerenciar os riscos, que podem ser previstos ou imprevistos.
Gerenciar riscos é um processo sistemático que envolve planejar, identificar, definir, analisar (qualitativa e quantitativamente). O objetivo do gerenciamento de riscos é diminuir o grau de incerteza interna e externa e deve levar em conta fatores como aspectos físicos, econômicos, de mercado, de tecnologia, comerciais, ambientais, de qualidade, entre outros.

Os riscos levantados em cada um dos projetos executados pelas Divisões, são registrados obedecendo metodologia da Análise de Riscos dos Projetos da STCP_R04, baseado no Guia PMBOK (PMI, 2013). Referência: PMI (Project Management Institute), Um Guia do Conhecimento de Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK®). 5. ed. Pennsylvania (EUA): 5ª. edição, 2013.

Para os riscos relacionados aos demais processos como: Comercial e Marketing; CII; Recursos Humanos, Administrativo/Financeiro e Divisões, é utilizada a ferramenta Planilha de Gerenciamento dos Riscos, baseada na norma NBR ISO 31000.

As oportunidades levantadas em cada um dos projetos executados pelas divisões de negócios são registradas nos Relatório de Reunião de Projeto, com base na metodologia do Guia PMBOK (PMI, 2013), no item Ata de Reunião de Encerramento do Projeto e ainda no Relatório de Viagem (se houver).

1.1.1. Aspectos Ambientais

A STCP mantém procedimento documentado para identificar os aspectos ambientais, e avaliar os impactos ambientais relacionados, e aqueles que ela possa influenciar, impactos ambientais associados, considerando uma perspectiva de ciclo de vida, incluindo critérios para ponderar sua significância e manter essas informações atualizadas.
A identificação dos aspectos ambientais é realizada conforme o PS 02 – ISO14001 – Item 2 - Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais, considerando as atividades, e serviços relevantes, nas condições operacionais normais, anormais e emergenciais.
Os resultados das avaliações dos aspectos e impactos ambientais significativos são considerados no estabelecimento dos controles operacionais, PS 02 – ISO 14001 – Item 3 - Gerenciamento de Resíduos.

1.1.2. Requisitos Legais e Outros Requisitos
A STCP mantém o procedimento documentado: PS 02 – ISO 14001 – Item 1 - Identificação e Avaliação do Atendimento a Requisitos Legais e Outros Requisitos, específico para identificar e acessar os requisitos legais aplicáveis e outros requisitos subscritos por ela, relacionados aos aspectos ambientais associados às suas atividades e serviços. Bem como, realizar avaliação dos riscos e oportunidades relacionados aos requisitos legais.
A STCP assegura a comunicação das informações aplicáveis sobre os requisitos legais e outros requisitos às pessoas que trabalham sob seu controle e às partes interessadas pertinentes, por meio dos veículos de comunicação disponíveis, tais como: intranet, informativos, cartilhas, reuniões, dentre outros.
É mantida informação documentada de seus requisitos legais e outros requisitos, e sua periodicidade de atualização está prevista no Planejamento Anual do SGI.

1.1.3.Planejamento de ações
A STCP planeja e toma ações para abordar seus: aspectos ambientais significativos; requisitos legais e outros requisitos; riscos e oportunidades. E ainda, como: integrar e implementar as ações nos processos de seu SGI, ou outros processos do negócio; e avaliar a eficácia dessas ações.
Ao planejar essas ações, a STCP considera suas opções tecnológicas e seus requisitos financeiros, operacionais e de negócios. O Planejamento das ações obrigatórias do SGI está contemplando do Planejamento Anual do SGI.

1.2. Objetivos do SGI

A STCP estabeleceu os seguintes objetivos do SGI através do desdobramento da Política de Gestão Integrada.
• Prestar os serviços com qualidade;
• Atender as expectativas dos clientes;
• Diminuir o consumo de recursos naturais;
• Prevenir a poluição e acidentes;
Estes objetivos são monitorados através da matriz de Gerenciamento dos Indicadores do SGI que são acompanhados, sistematicamente, nas Reuniões de Análise crítica.

1.2.1 – Objetivos da Qualidade

Os objetivos da qualidade foram estabelecidos pelo desdobramento da Política da Qualidade e são monitorados através de indicadores mensuráveis:
1. Atender e manter o indicador referente à satisfação do cliente em no mínimo 90%;
2. Atender os prazos acordados para a entrega dos projetos em no mínimo 85%, considerando adequação / ampliação de prazos antecipadamente acordados entre a STCP e seus clientes;
3. Atingir e manter o indicador referente à satisfação com os fornecedores em no mínimo 85%.
4. Atingir a meta de crescimento de 25% ao ano na Contratação de Propostas

1.2.2. Objetivos Ambientais

1. Monitorar o desperdício de papel anual para que não exceda 30%/ano em relação ao ano anterior;
2. Monitorar o consumo de energia anual para que não exceda 7%/ano em relação ao ano anterior;
3. Monitorar o consumo de água anual para que não exceda 7%/ano em relação ao ano anterior;
4. Monitorar o consumo de copos descartáveis para que não exceda 7%/ano em relação ao ano anterior.

Estes objetivos são monitorados através da matriz de indicadores e processos do SGI que são acompanhados, sistematicamente, nas Reuniões de Análise crítica.
Os meios, as responsabilidades e o prazo dentro do qual os objetivos ambientais devem ser atingidos estão definidos na planilha Programa de Gestão Ambiental.

1.3 – Planejamento de mudanças

Quando a STCP determina a necessidade de mudanças no SGI, as mudanças são realizadas de maneira planejada e sistemática, por meio do formulário Solicitação de Ação Corretiva, Melhoria, Mudanças - SACM.

Nestes planejamentos são considerados: o propósito das mudanças e suas potenciais consequências; a integridade do SGI; a disponibilidade de recursos; a alocação ou realocação de responsabilidades e autoridades.

Os processos já implantados são continuamente monitorados e analisados através de indicadores mensuráveis. Quando mudanças são previstas o sistema garante a identificação dos novos processos e a integração com os processos já existentes.

De modo a assegurar que os requisitos do sistema sejam atendidos, são estabelecidas pautas específicas nas reuniões de análises críticas abrangendo o planejamento de mudanças organizacionais, iniciação de novos projetos, serviços, tecnologia, assim como alterações para o aprimoramento contínuo da qualidade.

O planejamento leva em consideração as seguintes providências para garantir o efetivo funcionamento do sistema:
• Definição de recursos necessários para o atendimento dos níveis adequados de qualidade, meio ambiente e saúde e segurança requeridos;
• Preparação de procedimentos que definam métodos e critérios de execução das atividades dos processos;
• Identificação, preparação e controle dos registros;
• Capacitação dos profissionais envolvidos nas atividades;
• Definição das inter-relações dos processos.

Princípio 8: realizar iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental;

Além de manter um sistema integrado de gestão ambiental com monitoramento contínuo de indicadores de qualidade ambiental, a STCP busca ir além do seu sistema e difundir a sustentabilidade ambiental junto à sua cadeia de fornecedores e clientes. A atuação em mais de 40 países, ao longo de 40 anos, desafiou a STCP trabalhar sob legislações e culturas diferentes, sem perder sua essência e valores. A expertise na área ambiental gerou, dentre muitas conquistas, alguns padrões de conduta a serem levadas em conta em todas as práticas da empresa, clientes e fornecedores, saber:
- Buscar sempre atender aos requisitos legais e normativos, considerando sempre os aspectos e impactos ambientais e condições de trabalho seguras e saudáveis em nossas atividades;
- Defender propostas preventivas e ambientalmente responsáveis nos projetos.
- Estimular a cadeia de valor a adotar práticas de sustentabilidade empresarial e desenvolvimento socioambiental.
- Incluir no processo decisório e nas propostas, opções que promovam a redução das emissões de GEE nos nossos processos e projetos executados.
- Priorizar opções e elaborações que visem redução na emissão dos GEE
- Buscar a redução contínua de emissões de GEE por meio de ações de redução direta ou redução de emissões por desmatamento e degradação.
- Reforçar junto dos governos e da sociedade civil, práticas de sustentabilidade e de conscientização quanto às mudanças climáticas e emissão de GEE.
- Viabilizar o acesso à práticas sustentáveis e energias renováveis para clientes e colaboradores.
- Defender abordagens e propostas preventivas e ambientalmente responsáveis.
- Determinar práticas e condutas que estejam alinhadas aos princípios ambientais do Pacto Global.
- Garantir as melhores certificações de qualidade e desempenho ambiental.

2. Outras iniciativas de gestão ambiental no período, aderentes aos ODS

2.1 Programa STCP Preparando o Futuro

Programa de crescimento acelerado e sustentável foi lançado no final de 2020. O STCP Preparando o Futuro é um programa estratégico através do desenvolvimento interativo e dinâmico, movimentando toda a empresa. Contribuição de todos os colaboradores para a construção do futuro da empresa, com novos projetos e ideias, aplicando tendências de mercado, garantindo o crescimento, como um time, e a sustentabilidade da STCP.

Alguns projetos em andamento:
- Contratação de novos coordenadores para compor o corpo técnico;
- Programa Trainee 2021 que conta 21 novos talentos de formações diversas para contribuir com o fortalecimento da equipe; além de capacitação, cada trainee desenvolve um projeto específico de inovação dentro da sua área de atuação que é avaliado pela gerência e diretoria da STCP para implementação; realiza intercâmbio entre mais uma divisão de negócios e na última fase do programa recebe avaliação final para serem designados ao trabalho na divisão de negócios selecionada;
- Projeto Diversificação de Mercado para a Sustentabilidade;
- Apoio aos clientes nas ações relacionadas com pagamento de serviços ecossistêmicos e critérios ESG;
- Incorporação de tecnologias que permitam melhorias nos processos de ocupação do solo e espaço na Amazônia;
- Novo Grupo de Desenvolvimento Estratégico com atuação transversal na STCP, fortalecendo novas frentes de negócios, oportunidades e tendências do mercado; entre outros projetos e iniciativas.

2.2. Fórum Sustentabilidade e Governança

A STCP, em parceria com a empresa Milano Consultoria e Planejamento realizou sete eventos nacionais para discussão do tema da Sustentabilidade e Governança, nos anos de 2012 a 2018, em Curitiba/PR. O Fórum Sustentabilidade & Governança (FSG), foi realizado tendo por objetivos específicos a promoção do conhecimento e o debate sobre tais temas, notadamente com viés de vanguarda, orientando tendências, mas também com o necessário pragmatismo para fugir de modismos momentâneos, usuais nesta temática, e sempre priorizando a participação de executivos da alta direção das corporações empresariais e do terceiro setor, além de profissionais independentes qualificados. Visando entender melhor o que se passa no mercado, gerar conhecimentos e melhor orientar tendências positivas além de “ligar o alerta” para tendências negativas. Evento de impacto nacional, todos os Fóruns contaram com participação qualificada em cada edição de cerca de 200 líderes empresariais e gestores, líderes do terceiro setor e do setor público focados na prática da Sustentabilidade e Governança em suas instituições, com participação de palestrantes de renome nacionais e internacionais. Com um debate qualificado, temas sensíveis e atuais foram debatidos e experiências e cases de sucesso compartilhados.
Foram debatidos nas edições temas sensíveis e apresentados cases de sucesso de empresas e instituições nacionais e internacionais, como: Tendências em sustentabilidade: pós RIO+20; Sustentabilidade na geração de energia renovável; Sustentabilidade e cadeia de suprimento; Sustentabilidade na cadeia florestal e celulose; “Cases” Empresariais: Governança e sustentabilidade na Votorantim; no Grupo EBX e na Novelis; Sistema de governança e gestão da sustentabilidade no Grupo Boticário; Investimentos sustentáveis: novos negócios - Investindo em projetos de REDD+; Mercado de commodities verdes e transações por serviços ambientais; Investimentos em restauração florestal com fins econômicos; Mecanismos para avaliação e promoção da sustentabilidade nas empresas: Certificação florestal e relevância para o meio ambiente e manejo florestal sustentável; AQUA: certificação brasileira para construções sustentáveis; Certificação LIFE de negócios e biodiversidade; Sustentabilidade e Governança no Mercado Financeiro: Critérios e Cuidados; Sustentabilidade e Governança como Critério de Investimento; Sustentabilidade e Governança: Ontem, Hoje e Amanhã; Comércio Eletrônico e Sustentabilidade no Brasil: Logística, logística reversa e balanço de emissões, Identificação digital e desmaterialização de documentos, Visão e Prática de Sustentabilidade; Sustentabilidade e Governança: o Papel das Corporações Frente as Políticas Públicas e os Acordos Internacionais; Sustentabilidade e Branding; Sustentabilidade e Governança: ITTO e o Caminho para a Sustentabilidade em Florestas Tropicais; Mecanismos de Mercado para a Sustentabilidade dos Negócios Cotas de reserva legal e CAR – BVRio; Cotas de logística reversa - Fundação Grupo Boticário; Simulado de Cap and Trade de carbono - EAESP/FGV – Gvces; Estratégias corporativas para criação de valor sustentável; A Sustentabilidade no agronegócio brasileiro: atualidade e tendências a visão da ABAG; Sustentabilidade e etanol celulósico: o case da Granbio; Sustentabilidade e negócio de base agrícola: o case da Amaggi; Sustentabilidade na cadeia de suprimentos da indústria alimentar: o case Cargill; Sustentabilidade, desenvolvimento econômico e justiça social, num planeta com população crescente e politicamente instável (representante na ONU e diretor do Pacto Global para as Américas); Capital Natural e sustentabilidade: Capital natural e mercado; Capital natural no Brasil e risco de exposição do setor financeiro (Trucost); PSA e financiamento de infraestrutura verde como solução de conflitos – O Caso Peruano; Sustentabilidade e o papel dos serviços ecossistêmicos e biodiversidade no mundo pós Paris/15; Capital Natural e Sustentabilidade: O valor e o preço do carbono e do clima ; O valor e o preço da biodiversidade; Pagando pelos serviços ambientais no Brasil – um retrato; Capital natural e supply chain; Regulação, controle estatal e sustentabilidade corporativa; Gestão da sustentabilidade e comunicação institucional: imagem pública e realidade corporativa; Construção de marco legal; Publicidade e Propaganda na construção da imagem corporativa relacionada a sustentabilidade; Gestão da sustentabilidade e conservação da biodiversidade em empresas ISE (BM&FBovespa): imagem divulgada e realidade corporativa; Imprensa e sustentabilidade: o que e para quem comunicamos?; Sustentabilidade e inovação na geração energia elétrica; Aspectos regulatórios e desenvolvimento sustentável (FMASE); A Economia da Sustentabilidade: Custos e Benefícios de Boas Práticas (Grupo Boticário); Energia, Tecnologia, Inovação e Sustentabilidade: Compromisso com as ODS: Falar de energia fotovoltaica é falar sobre o nosso futuro (MRV Engenharia); Energia fotovoltaica – A evolução tecnológica e potencial de expansão no Brasi; Energia, Tecnologia, Inovação e Sustentabilidade; As Florestas, o Clima, a Biodiversidade e as Metas de Desenvolvimento Sustentável da ONU; Capital Natural e Sustentabilidade Corporativa: Investimento privado em conservação da natureza – status global em 2016; New Forests: do uso múltiplo da floresta aos múltiplos negócios; Conservação da Natureza no Mundo Corporativo no Brasil: Votorantim e as reservas “Legado das Águas” e “Legado Verdes do Cerrado”; O Boticário e reservas “Salto Morato” e “Serra do Tombador” ; SPVS e reservas de Antonina e Guaraqueçaba; Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS-ONU) na gestão da sustentabilidade e governança corporativas; Capital Natural e Sustentabilidade: oportunidades, mercado e custos: Mudanças climáticas e novos paradigmas econômicos na gestão empresarial; Abastecimento público de água e PSA no Peru; Serviços ecossistêmicos providos pelas florestas; Finanças e Sustentabilidade: modelos e práticas do setor financeiro: O case da CAIXA; O case do Banco JP Morgan Brasil; O case do BRDE e o case do SICREDI; Sustentabilidade: dos desafios globais às oportunidades locais: As mudanças climáticas e os desafios econômicos globais: o contexto brasileiro; Precificação e taxação de carbono: a solução colombiana; Precificação de carbono na economia global e tendências no Brasil; Programas corporativos para tópicos específicos: Case social – Programa ARISE de uso de plataforma blockchain para monitoramento de trabalho Infantil na JTI; Case Investimentos de impacto– Boticário; Case Clima e Emissões: ENEL Brasil.

Foram promovidos os seguintes Fóruns:
- 22 de agosto de 2012 - I Fórum Sustentabilidade & Governança (co-participação na organização do Instituo EBX);
- 20 a 21 de agosto de 2013: II Fórum Sustentabilidade & Governança;
- 19 a 20 de agosto de 2014: III Fórum Sustentabilidade & Governança;
- 18 a 19 de agosto de 2015: IV Fórum Sustentabilidade & Governança;
- 22 a 23 de agosto de 2016: V Fórum Sustentabilidade & Governança;
- 22 a 23 de agosto de 2017: VI Fórum Sustentabilidade & Governança;
- 21 a 22 de agosto de 2018: VI Fórum Sustentabilidade & Governança;
- 20 a 21 de agosto de 2019: VII Fórum Sustentabilidade & Governança.

2.3. Inventário de Gases de Efeito Estufa da STCP (2018).

A STCP realizou o inventário das emissões de Gases de Efeito Estufa 2019 (ano base 2018); envolvendo a sede da empresa em Curitiba/PR, prédio com 1.600 m² de área construída onde trabalham cerca de 100 colaboradores. Foram quantificadas as Emissões Totais do Escopo 1: 14 tCO²e; Escopo 2: 6 tCO²e; e Escopo 3: 7 t tCO²e. Está em discussão um Plano de Ação de Mitigação do Clima da STCP Engenharia de Projetos, que inclui meta de aquisição de créditos de carbono florestal, mas não foi finalizado.

2.4. Energias Alternativas – Matriz Energética 100% renovável e de baixo impacto para a Matriz

A STCP tem implantado um sistema de geração de energia renovável e de fonte de baixo impacto – energia solar – que atende 100% do consumo do prédio da sua matriz, localizada em Curitiba/PR, com área total de 1.600 m² e onde trabalham cerca de 100 colaboradores. A matriz da empresa conta com um sistema local de geração de energia solar que produz 20% da energia consumida no prédio (painéis solares no telhado da empresa) e os restantes 80% da energia elétrica consumida geradas por intermédio de uma usina de geração solar remota, localizada em área rural, na qual a mesma tem participação e faz a compensação do consumo.

2.5 Coalizão Brasil pelo Clima

A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura é um movimento multissetorial, composto por entidades que lideram o agronegócio no Brasil, as principais organizações civis da área de meio ambiente e clima, representantes de peso do meio acadêmico, associações setoriais e companhias líderes nas áreas de madeira, cosméticos, siderurgia, papel e celulose, setor financeiro entre outras. É um movimento formado por mais de 300 organizações, com o objetivo de articular, propor e facilitar ações para um desenvolvimento econômico pautado no uso sustentável da terra no Brasil, focado em conciliar a produção agropecuária com a conservação ambiental. Para a Coalizão, as finanças sustentáveis são um instrumento fundamental para dar velocidade e escala a agendas centrais para o país, como o combate ao desmatamento ilegal, a implementação do Código Florestal, a valorização da floresta em pé, o fomento à agricultura sustentável e a mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Sua constituição oficial ocorreu em 24 de junho de 2015, com o lançamento de seu documento base, que contempla 17 propostas concretas, voltadas à redução das emissões de GEE e à economia de baixo carbono. Elaboradas com base em estudos científicos, conhecimento prático e tecnologias disponíveis no país, as propostas envolvem o fim do desmatamento e da exploração ilegal de madeira, a recuperação de áreas degradadas, o ordenamento fundiário, a proteção social de comunidades, bem como o estímulo à produção competitiva e sustentável de alimentos, produtos florestais e bioenergia. A Coalizão Brasil se empenha para que o país participe e contribua de maneira efetiva no esforço global de enfrentamento das mudanças climáticas, sendo que o setor de florestas e agricultura é responsável por dois terços das emissões de GEE do Brasil. Desta forma, com a formalização do acordo mundial do clima, todos os países signatários do Acordo de Paris terão de se preparar para colocá-lo em prática . A STCP aderiu à Coalizão em dezembro de 2018.

2.6. Atuação direta em ações de sustentabilidade ambiental junto aos clientes:

Restauração e mitigação ambiental/recuperação de áreas degradadas, planejamento ambiental, adequação ambiental de empreendimentos.Como parte do seu negócio, no período do relatório a STCP apoio diversas organizações públicas e privadas na elaboração de projetos e execução de estudos e serviços relacionados à sustentabilidade socioambiental e execução de medidas com aderência aos ODS. Destacamos as seguintes ações:

OSD (Vida Terrestre)

Observações gerais:
• Os produtos ou serviços requerem a implementação de práticas específicas para garantir o tratamento digno de animais: prestamos serviços relacionados ao manejo e resgate de fauna e cuidados com animais que são realocados em áreas onde novos empreendimentos serão instalados, e dentro do processo de licenciamento ambiental são elaborados e executados os programas de resgate, salvamento, tratamento (centros de triagem de animais silvestres) e posterior soltura em outras áreas próximas conservadas. Também foram executadas ações de monitoramento da fauna (terrestre, aquática) no entorno de empreendimentos como portos fluviais, áreas protegidas, empreendimentos minerários e outros, incluindo atividades como o monitoramento e acompanhamento de quelônios (tartarugas) em praias fluviais na Amazônia, de forma a garantir as atividades de postura e eclosão de filhotes. No período 2019/2021 apoiamos essas atividades junto a clientes dos setores de energia, mineração e outros;

• Os produtos ou serviços incluíram apoiar Governos para a Gestão Sustentável da Florestas: no período 2019-2021, a STCP apoiou o Governo do Acre, com recursos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), dentro do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Acre – PDSA Fase II, para o desenvolvimento do projeto “Estruturação técnica dos editais de concessão florestal, com a elaboração de estudo sobre indicadores técnicos classificatórios e bonificadores, estudo sobre logística, regras para demarcação física das UMFs, elaboração de manual técnico operacional e definição dos padrões técnicos de construção de infraestrutura em concessões florestais garantir a conservação florestal e produzir bens e serviços florestais sob controle do Estado, abrangendo quatro Florestas Públicas Estaduais: Floresta Estadual do Antimary e as Florestas Estaduais do Rio Gregório, Liberdade e Mogno (formando o Complexo de Florestas Estaduais do Rio Gregório – CFERG), envolvendo uma área total de 430.593 hectares;

• Destaca-se ainda os serviços em andamento, junto ao BNDES e ICMBio, para a estruturação de editais de concessões florestais para a prática do manejo florestal e silvicultura de espécies nativas para exploração de produtos madeireiros, não madeireiros e serviços, de acordo com a Lei Federal nº 11.284/2006, nas Florestas Nacionais de Três Barras (SC); Irati (PR) e Chapecó (SC), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e MANESCO, RAMIRES, PEREZ, AZEVEDO MARQUES - SOCIEDADE DE ADVOGADOS.

• Os produtos ou serviços evitam a degradação ou contribuem para a recuperação de ecossistemas terrestres:
- Destacamos os serviços da STCP relacionados à restauração de ecossistemas florestais nos diferentes biomas brasileiros (Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga), com cerca de 3.000 hectares restaurados no período, envolvendo o plantio de cerca de 5 milhões de mudas de espécies florestais nativas e a contribuição para o sequestro de mais de 500 mil toneladas de Carbono, fixados pela vegetação em processo de restauração;
- Outro produto de destaque da STCP relacionado à conservação dos ecossistemas terrestres está relacionado à elaboração de Planos de Manejo de Unidades de Conservação, sob diferentes gestões e tipologias (federal, estadual, municipal e privada – Reservas Particulares do Patrimônio Natural – RPPNs). Ao longo da sua história, a STCP já elaborou cerca de 130 Planos de Manejo de Unidades de Conservação no Brasil e América Latina, contribuindo para a conservação e gestão sustentável e participativa de mais de 20 milhões de hectares. Somente no período 2019-2021, foram elaborados e estão elaboração 47 Planos de Manejo de Unidades de Conservação, envolvendo uma área de cerca de 822.000 hectares.

Indicadores de aspectos e impactos ambientais das operações da matriz da STCP estão definidos e sendo monitorados dentro do Sistema de Gestão Integrada da empresa associadas às certificações NBR ISO 9001:2015 e NBR ISO 14001:2015.

Dentro do seu Código de Ética e Conduta, a STCP incluiu de forma clara os princípios anticorrupção e as medidas e orientações que dão corpo às medidas, a saber:

“ÉTICA, TRANSPARÊNCIA E ANTICORRUPÇÃO
• Em conformidade com a Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção, nos comprometemos a combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina.
• Não utilize qualquer forma de artifício, imposição ou constrangimento em nossas operações e negócios;
• Forneça de modo claro e transparente, as informações que nossa rede de relacionamento necessita para tomar decisões;
• Cumpra as leis, as normas e os regulamentos dos países onde atuamos em todas as instâncias;
• Adote políticas e práticas destinadas à prevenção e combate a toda forma de pagamento ou recebimento ilícito ou obtenção de vantagens pessoais ou privilégios, fraudes, lavagem de dinheiro, potenciais conflitos de interesses, entre outros aspectos;
• Proteja as informações não públicas (restritas, confidenciais e internas) visando evitar que seu vazamento prejudique a STCP e seu público de relacionamento;
• Não tolere qualquer prática de corrupção, suborno, propina, favorecimentos pessoais e demais formas de atos ilícitos ou criminosos em nossa cadeia de suprimento;
• Não ofereça concessões ou autorizações, para aceitar ou receber qualquer tipo de benefício, pagamento, vantagem, privilégio, presente, entretenimento ou hospitalidade que possa ser interpretado como vantagem indevida, propina, suborno ou pagamento em virtude da infração de qualquer lei, incluindo pagamentos impróprios e/ou ilícitos a agentes públicos;
• Respeite a reputação e as opiniões dos nossos concorrentes e aja segundo os preceitos da livre concorrência e, nesse sentido, não atuamos com: truste, uso de informações privilegiadas, omissão de fatos relevantes, manipulação da boa-fé, espionagem, entre outros;
• Nossas decisões não devem ser influenciadas por preferências partidárias, religiosas ou ideológicas;
• Parcerias e contribuições (patrocínios, doações, entre outros) para o setor público devem:
- Estar em conformidade com a legislação cabível e em conformidade com nossas diretrizes corporativas;
- Serem devidamente registradas em nossos demonstrativos;
- Nenhuma contribuição (patrocínios, doações etc.) pode ser realizada tendo em vista a obtenção de benefícios ilegítimos ou favores para a STCP.
• Adote critérios transparentes e que aumentam o grau de imparcialidade na gestão dos conflitos de agenda, com o objetivo de eliminar injustiças na diferença e discrepância de direitos e na conciliação de interesses das partes relacionadas;
• Proteja e impeça o vazamento de qualquer documento ou informação que possa causar prejuízo ou desconforto a pessoas ou empresas;
• É permitida a contratação de parentes de colaboradores em funções correlatas na mesma área, desde que não haja conflitos de interesse. A relação de parentesco existente deve ser informada ao seu gestor e ao responsável pela contratação;
• Antes de realizar negócios particulares com profissionais, empresas que sejam clientes, fornecedores ou parceiros de negócios da STCP, solicite autorização de seu gestor;
• Participamos de associações empresariais para aperfeiçoar os setores da economia onde atuamos;
• Solicite autorização da diretoria antes de utilizar informações, conhecimentos, tecnologias, métodos, sistemas, softwares, entre outros aspectos da STCP em atividades e publicações externas: aulas, congressos, palestras, trabalhos acadêmicos, publicações, etc.;
• Antes de se candidatarem a cargos públicos eletivos ou assumir atividades em outras empresas ou organizações, os colaboradores devem informar seu gestor sobre essa intenção;
• O trabalho em outras empresas ou organizações como funcionário, prestador de serviço, consultor, diretor ou conselheiro, deve ser previamente informado e acordado com o gestor, e não pode conflitar em nenhum sentido (natureza, tempo, etc.) com as atividades realizadas na STCP.”

Como citado anteriormente, foram criados os canais formais para o recebimento tanto interno quanto externo de denúncias relacionadas à corrupção e atos ilícitos, incluindo a criação do Comitê de Conduta, com os devidos tratamentos e transparência. No período 2019-2021 não foram recebidas ou tratadas denúncias acerca do tema.

Indicadores são os números de reclamações ou denúncias formalizados dentro dos canais do Código de Conduta e Ética.